Procura um empréstimo para financiar os seus estudos? Um crédito pessoal para jovens poderá ser a resposta. Usualmente destinados ao financiamento de cursos técnicos ou superiores, estes empréstimos têm taxas inferiores a um crédito pessoal normal. No entanto, nem sempre é fácil adquirir um crédito uma vez que existem vários critérios que é necessário preencher. Neste artigo vamos falar-lhe de alguns fatores que podem ajudar a encontrar o crédito pessoal jovem mais adequado para si.
O Que é um Crédito Pessoal Para Jovens?
Também conhecido como crédito pessoal para estudantes, este empréstimo está disponível para pessoas com idade igual ou superior a 18 anos (até aos 30 anos).
Com duração de, por norma, dois a sete anos, este tipo de crédito destina-se, na grande parte dos casos, ao financiamento das despesas académicas de alunos universitários, que frequentam, ou pretendem frequentar, um curso técnico profissional ou superior (licenciatura, mestrado ou doutoramento) em Portugal. O montante que poderá requerer varia entre 1.000€ e 5.000€ por ano de curso, com um teto máximo de 30.000€, na sua totalidade.
Existe a possibilidade de fazer um crédito pessoal normal para financiar os seus estudos. No entanto, se o empréstimo que necessita é para educação, as condições do crédito pessoal para jovens são mais vantajosas do que um crédito sem finalidade. Não só porque as taxas máximas aplicadas são inferiores, mas também porque existe uma linha de crédito do Estado dirigida à educação.
O Que é Necessário Para Se Habilitar a um Crédito Pessoal Jovem?
Como em qualquer outro empréstimo, após a realização do pedido, a entidade bancária irá avaliar se a pessoa cumpre os requisitos necessários para obter o crédito. Será ainda definida a quantia requerida, bem como os juros durante o prazo estabelecido.
Um dos fatores que terá grande peso será a sua situação profissional: se apresenta um rendimento estável, instável ou se não tem rendimentos. Isto terá impacto direto na sua taxa de esforço.
Um termo que poderá ouvir nesta fase de avaliação inicial – a taxa de esforço – refere-se à relação entre as prestações e o rendimento mensal, neste caso, do jovem. É uma forma que a entidade bancária tem para avaliar se a pessoa tem capacidade para cumprir o pagamento do empréstimo que pretende adquirir. Ter uma taxa de esforço equilibrada é importante para aumentar as probabilidades de conseguir qualquer crédito, inclusive o crédito pessoal para estudantes.
A maioria das pessoas que consideram um crédito pessoal jovem procuram ter um trabalho paralelo aos estudos académicos, de forma a conseguirem garantir à entidade bancária a sua capacidade para pagar o crédito a que se propõem. Em muitas situações também acaba por ser necessário apresentar um fiador: a pessoa que ficará responsável por pagar a prestação caso o detentor do empréstimo não o consiga fazer.
O Que Deve Ter em Atenção ao Procurar um Crédito Pessoal Para Jovens?
Há muitas opções de crédito pessoal para estudantes. Estes pontos que lhe apresentamos de seguida podem ser úteis para compreender as ofertas que as entidades bancárias lhe apresentam.
1 – Preste Atenção ao Período de Carência
Antes de mais, vamos explicar-lhe o que é este período. Um crédito é composto pelo capital (o valor que pede ao banco) e pelos juros. Durante o período de carência, não há lugar para a amortização de capital, acontecendo apenas pagamento de juros. Este intervalo pode durar entre seis e 24 meses (ou mais, em determinadas situações).
Será isto uma boa opção num crédito pessoal jovem? Se tem a oportunidade de começar a amortizar o capital o mais cedo possível, não prolongue este período mais do que o necessário. Pagar juros por mais tempo traduz-se num empréstimo mais caro: quando começar a pagar as prestações, o banco não lhe vai “descontar” os juros que já pagou anteriormente.
2 – Procure Obter o Crédito em Tranches
No crédito pessoal jovem, e dependendo da entidade bancária, poderá optar por receber o capital por tranches, em vez de o receber na sua totalidade. As tranches poderão ser mensais, trimestrais, semestrais ou anuais durante o período de frequência do curso. Se o banco onde pediu o empréstimo o permitir, opte por esta opção. Porquê? Os juros apenas são pagos com base no valor do capital já libertado.
3 – O Prazo Deve Ser Ajustado ao Que Pode Pagar
Um prazo mais alargado vai permitir-lhe ter uma mensalidade mais reduzida. Embora possa parecer-lhe uma boa opção ter uma prestação baixa, isso é sinónimo de que a amortização vai demorar mais tempo e vai pagar também mais juros. O nosso conselho é que o prazo seja ajustado àquilo que pode realmente pagar, de modo a amortizar a dívida mais rápido e não pagar juros extra.
4 – Se Necessário, Deve Renegociar o Crédito
Imprevistos e mudanças acontecem. Se depois de já ter o seu crédito tiver dificuldade em conseguir pagar as prestações, não adie a situação e fale com a sua entidade bancária de modo a renegociar as condições do crédito. Será a melhor solução para ambas as partes, pois nenhum dos lados quer que entre em incumprimento.
Comece a Sua Vida Com Dinheiro no Banco
Existem várias entidades bancárias que poderão ter ofertas que lhe interessam. Com tantas opções disponíveis sabemos que a procura por um crédito pessoal pode ser tarefa árdua. Caso sinta dificuldade em compreender o que escolher, a nossa equipa especializada estará pronta para orientar a escolha mais adequada para a sua situação – fale connosco, hoje!